"O futuro esta nas pessoas que acreditam na beleza de seus sonhos."

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pouquinho de Cultura...

Hot Rod
Quando vemos os dragsters flamejantes de hoje correndo pela pista, é difícil imaginar que
tudo começou a muitos anos atrás, como um meio de evitar os rachas. De um certo modo foi a
evolução natural dos rachas de rua, que nasceram na década de 30 com os hot rods.
No meio da década de 30, alguns jovens americanos começaram a buscar emoções na
velocidade dos carros. Sem livros ou revistas para guiá-los, eles aprendiam da imaginação. Com
carros primitivos de apenas 4 cilindros já cruzavam os leitos do lagos (isso mesmo, lagos secos da
Califórnia) há uma velocidade bem acima dos 160 Km/h, quando a velocidade de um Ford Bigode
retirado da fábrica era de apenas 72 Km/h. Um aumento fenomenal de desempenho foi conseguido
por amadores. Não conheciam muito de aerodinâmica, mas sabiam que aliviando o peso retirando
algumas partes do meio do carro e tudo que resistisse ao vento, conseguiam ganhar mais
rendimento dos motores.
Engenhosidade e inovação eram duas grandes aliadas. Aprendia-se tudo por conta própria e
no fim de semana seguinte, saberia-se se sua teoria funcionava. Se você fosse o mais rápido, os
outros pilotos iriam querer saber o que você havia feito. Algumas pessoas se davam melhor criando
equipamentos de velocidade, e quando venciam os outros queriam comprar deles, e não demorou
para alguns notarem que poderiam faturar com as corridas.
Para exibir seus velozes carros nos lagos, os pilotos competiam numa primitiva forma de drag
race. No começo a organização era muito ruim, as primeiras corridas típicas dos anos 30, eram
semi-organizadas. Um grupo se unia, arranjava cronômetros, aceitava inscrições e a corrida
acontecia. Mais ela ficou mais popular e mais carros apareceram e começou a ficar perigoso, pois
colisões começaram a acontecer. Alinhavam uns 10 carros por prova com o pace-car na ponta e
largavam em movimento em uma pista de 5 Km. Se você saísse na frente poderia ver, senão ficava
dentro da poeira e corria o risco de colidir.
Em 1937 cinco clubes de hot rods formaram o STCA – South
Califórnia, para dar ordem ao caos. Rapidamente os membros do
STCA, criaram novos procedimentos de segurança e elevaram o
esporte a um nível profissional.
Em 1932, antes do Ford Bigode se tornar o mais popular nos
lagos, a Ford introduziu um motor mais veloz, o V8. O motor
levantou ondas nos lagos secos, a nova combinação de motor do
Ford Roadsters era ideal para correr. Original de fábrica, tinha mais
cavalos de força e inovações que o tornariam o carro base ideal
para corredores de hot rods, pois além disto, possuía um ótimo
chassis onde não eram necessárias muitas modificações, com um
preço acessível, ótimo visual e já sem paralamas era perfeito.
A evolução do esporte de hot rods teria que esperar, após a
grande depressão quando os EUA rumavam para a recuperação, a guerra estourou pelo mundo.
Os corredores dos lagos voltaram suas atenções de roadsters envenenados para jipes e
tanques. A idéia de corridas futuras ajudou muitos a superar os 4 anos seguintes. Após a guerra,
muitos voltaram com o sentimento de recuperar o tempo perdido. Para alguns, isso significava voltar
a caçar a velocidade automotiva, eles levaram os hot rods a um novo nível.
Muitos soldados economizaram bastante e voltaram da guerra com habilidades e ferramentas,
pois haviam sido treinados e mexiam com aviões. Compravam Ford’s antigos e carros excedentes
do exército, arranjavam um motor 324 e estavam prontos para voltar aos lagos. O exército ajudou a
popularizar o esporte. Muitos soldados do Sul da Califórnia falavam sobre a glória de correr nos
lagos secos.
Havia o desejo de continuar com aquilo, e um carro usado já não era tão caro. Assim a SCTA
foi reativada e continuou com os eventos nos lagos para seus sócios. Antes da guerra havia um
grupo limitado, depois da guerra havia carros parados ao longo da reta, até a chegada esperando
para ver os carros passar. Foi chocante para quem já havia estado lá.
O clássico Roadsters não foi a única forma com que os corredores experimentaram. Qualquer
forma ou material de qualquer lugar poderia acabar no carro. Alguns pilotos compravam tanques de
combustíveis excedentes dos aviões P-38 e transformavam em carros aerodinâmicos. Custasse o
que fosse, velocidade era o que importava.
A emoção passou dos lagos para as ruas do sul da
Califórnia. Em qualquer noite poderiasse encontrar corredores
nas estradas exibindo seus carros. Após a guerra, isto virou
coisa para macho. E você tinha de exibir o equipamento que
construíra. Um lugar natural para fazer isto era os “drive-ins”,
onde você poderia além de passar exibindo o carro, desafiar
alguém a competir com seu carro. Sempre que muitos Hot Rods
se juntavam, alguém ia querer desafiar alguém. Queriam ver
quem era mais rápido. A rua era o lugar mais fácil e acessível.
Haviam lugares favoritos, áreas com retas compridas e sem
cruzamentos por uma questão de segurança. Também costumavam ficar bem longe das delegacias
de polícia ; outra questão importante.
Os rachas no começo, não eram tão perigosos e descuidados. Envolviam apenas alguns
carros competindo em lugar isolado. Mas a coisa cresceu e tornou-se um problema, até uma ameaça
que incomodava a polícia. As pessoas se preocupavam com os rachas e a polícia começou a agir, e
muitos políticos também viram a oportunidade de chamar a atenção. Da mesma forma que existiam
políticos contra, querendo aparecer, haviam políticos a favor, e não sabiam se os que corriam nas
ruas eram os mesmos que corriam nos lagos, mas corriam.
Apoiado pelos jornais, pelo Conselho Nacional de Segurança e pela legislação da Califórnia, a
polícia declarou guerra aos Hot Rods. Chamavam as corridas de uma forma de anarquia que
precisava acabar. As polícias cassavam os corredores com arsenal de intimações, ameaças, prisões
e multas. Muitos se recusavam a agir seriamente, outros sabiam que precisavam correr o mínimo
para não arriscar perder o seu esporte. Os Hot Rods ficaram com má fama.
Com o fim da Segunda Guerra o termo Hot Rod ficou meio ruim. A mídia depreciou o termo e
o grupo que era o STCA resolveu agir para melhorar esta imagem e influenciar outros a fazer o
mesmo. Seria necessário um esforço combinado de muita gente para mudar a fama dos Hot Rods.
Defendendo as corridas estava Robert Petersen, um jovem publicitário de estúdios de cinema
desempregado. Ele se juntou a alguns amigos e abriu uma firma de relações públicas que recebeu
um trabalho fortuito. O trabalho era fazer relações públicas para o corredor Mad Man Muntz, onde
Petersen sugeriu um show de Hot Rods para arrecadar muito dinheiro e
construir a pista “Earl Muntz”.
Petersen foi contratado para montar o show no Arsenal de Los
Angeles, a medida que procurava grupos de corredores para avisar do show,
percebeu que o esporte precisava de divulgação e revista própria. Petersen
conseguiu US$ 250,00 e lançou a Hot Rod Magazine, vendeu a 1a edição nas
escadas do local do show em janeiro de 1948.
Quando Petersen lançou a primeira edição e a vendeu nas escadarias
como parte do show, fez algo genial por intuição. Pegou um nome mal aceito,
que preocupava a todos e mostrou não haver problemas. “Discutimos muitas
vezes sobre o nome, mas senti que, se limpássemos este nome, seria melhor
que pegar outro que não significasse nada.” (Robert Petersen).
A Hot Rod Magazine foi um sucesso desde a primeira edição, e em pouco tempo Petersen
conseguiu mudar o quartel general da revista de seu apartamento de um quarto para um escritório
de verdade. Havia um público faminto por suas revistas, ele só precisava arrumar uma maneira de
levá-las até eles.
Petersen usou a fama e o alcance de sua revista para promover o esporte. Com o
crescimento do esporte, uma enorme indústria de acessórios começou a surgir. As pessoas faziam
rodas, tanques de combustíveis, pneus, volantes e tudo que se possa imaginar. Era uma indústria
multi-milionária que hoje é multi-bilionária. As crianças de todo país liam a revista e compravam
peças para construir seus próprios carros, mas com o crescimento do esporte, cresceram seus
problemas. Os Hot Rods corriam em toda rua principal da América e a pressão do público para
eliminá-los aumentou. A maioria dos corredores era gente boa, mas havia aqueles que causavam
problemas.
Petersen e outros esportistas sabiam que esta atitude criminosa precisava acabar se o
esporte quisesse sobreviver. Não podiam contar com os produtores de filme B de Hollywood para
ajudar. Os produtores estavam ocupados em faturar com a magia criminosa dos hot rods. Os jovens
corredores de racha deram a Hollywood muito a explorar, havia perigo, belas garotas, carros
barulhentos e emocionantes, e os roteiristas dos filmes eram pressionados para escrever uma
história plausível, apesar disto nem sempre ser necessário. Os verdadeiros astros eram os hot rods,
se o filme mostrasse muita ação e rodas derrapando os cinemas lotavam.
Nos anos 50 ainda havia muita pressão policial e muitos pilotos procuravam meios de impedir
a publicidade ruim e os estereótipos negativos. Alguns clubes de carros, tinham um cartão de visita e
sempre ajudavam as pessoas com problemas em seus carros, pois desejavam que os vissem como
boas pessoas e não como pilantras.
Mas boas ações não eram suficientes, os rachas continuaram e surgia a necessidade
premente de achar um lugar para os corredores competirem. A polícia não agüentava mais, os
pilotos precisavam inventar alguma coisa. A solução? Uma corrida de dragsters organizada. Com o
editorial da Hot Rod Magazine apoiando, os corredores
formaram a Associação Nacional de Hot Rod – NHRA.
Mas com a pressão aumentando em cima dos
corredores eles procuravam novos lugares para correr. Por
isso Wally Paks (presidente da NHRA) e outros queriam
arranjar uma pista reta. Toda publicidade negativa
atrapalhava os esforços. Mas alguns pilotos convenciam as
autoridades locais a deixá-las a usar as pistas
abandonadas de aeroportos para correr. No mundo do pós
guerra haviam muitas bases aéreas abandonadas ideais
para este tipo de corridas.
O primeiro encontro foi desorganizado, sem inscrições, sem inspeção, sem cronometragem,
mas começavam a atrair multidões. E diferentemente de quando corriam nas ruas, não haviam
perseguições policiais e as chances de ocorrer acidentes eram menores.
Parks e outros pensavam em como as corridas poderiam melhorar, e propuseram o drag
race. A partir daí houve uma separação dos hot rods, pois começaram a construir carros específicos
para as corridas da NHRA. Mas nem por isso o hot rod diminuiu.
Parece que os sonhos e o espírito criativo que inventaram os hot rods continuam crescendo.
Enquanto alguém tiver paixão por desempenho e desejo de liberdade, os hot rods continuarão
vivendo eternamente como uma das favoritas máquinas dos sonhos.

fotos









Jet cars

Existem também os Jet Cars equipados com turbinas a jato oriundas de aviões de combate, mas que não têm o mesmo poder de arranque dos dragsters a nitrometano. As partes mecânicas que mais se desenvolveram nos dragsters foram os injetores de combustivel e compressores e as embreagens que devem ter grande resistência para transmitir tanta potência às rodas de forma tão abrupta.
A aceleração de 0-100 km/h é feita de forma quase instantânea, e ao cruzar a linha de chegada, a velocidade passa dos 530 km/h. é aí que o piloto tem que acionar o pára-quedas, já que o sistema de freios não é suficiente para estancar a velocidade.

Divisões

As corridas de dragsteres são divididas em diversas categorias dependendo da potência e do tipo de motor, além do peso do carro, como Pro Mod, Top Fuel, Pro Stock etc. Há atualmente duas associações que congregam os competidores e organizam os eventos: a NHRA (National Hot Rod Association) e a IHRA (International Hot Rod Association), sendo a primeira a responsável por maior popularidade. As disputas ocorrem entre carros divididos em quatro categorias principais: Pro Stock Motorcycle, Pro Stock, Funny Car e Top Fuel, esta última a que abordaremos aqui por se tratar da mais "violenta" de todas e a que é considerada a categoria Top.
Os motores da categoria Top Fuel e "Funny Cars" podem utilizar combustiveis de alta combustão como nitrometano e podem alcançar até 8.000 hp de potência. Os Dragsters da categoria Top Fuel são capazes sim de alcançar mais de 515 km/h de velocidade final e percorrer cerca de 400 metros em menos de 5 segundos, por mais absurdos que estes números possa parecer para aqueles que nunca viram um carro destes acelerando, se é que se pode chamar uma máquina destas de carro! O nitrometano é um poderoso explosivo, em que apenas uma gota é capaz de criar um buraco de razoável tamanho em um piso de concreto. Ele pertence a um grupo conhecido como nitroalcanos, que consiste em uma molécula de alcano (como metano, propano ou etano) de onde um átomo de Hidrogênio e é substituído por um grupo nitro (-NO²). O nitrometano utilizado para este fim não é 100% puro, mas reduzido a uma concentração em torno de 2%, por razões óbvias.


Dragster

Dragster é um tipo de veículo leve com motores extremamente potentes, especialmente projetados para provas de arrancadas em retas com um quarto de milha. Surgiram nos Estados Unidos na década de 1940.

quarta-feira, 28 de abril de 2010







D-Type de 1955 foi arrematado nesse fim de semana por quase R$ 7 milhões

Domingo dia 13, um colecionador de carros antigos pagou o valor mais alto já desembolsado por qualquer Jaguar em um leilão. O D-Type 1955 foi arrematado por US$ 4,4 milhões (cerca de R$ 7 milhões) no evento Goodwood Festival of Speed, em West Sussex, Inglaterra.


O modelo foi o primeiro a sair da linha de montagem 53 anos atrás, mas o principal motivo de sua valorização é o fato de ele ainda conservar-se quase totalmente original. Estruturas como o chassi e a armação tubular, além do motor 3.4 l de 6 cilindros em linha, são exatamente as mesmas presentes no carro há meio século.

História do Hot Rod

O termo teria surgido por volta do final da década de 1930 no sul da Califórnia, onde algumas pessoas costumavam correr com carros modificados em leitos de lagos secos em Los Angeles, sob as regras da Southern California Timing Association. A prática tornou-se ainda mais popular depois daSegunda Guerra Mundial, com o retorno de soldados, que recebiam treinamento técnico durante o serviço militar.


Quando vemos os dragsters flamejantes de hoje correndo pela pista, é difícil imaginar que tudo começou há muitos anos atrás como um meio de evitar os rachas. De um certo modo foi a evolução natural dos rachas de rua, que nasceram na década de 30 com os hot rods.



Hot Rod

          Hot Rods são carros geralmente das décadas de 1920,1930 e 1940 modificados. As modificações incluem , geralmente, rodas largas atrás, já que os carros eram praticamente todos de tração traseira, pintura com flamas, e motores potentes , na maioria das vezes V8. Muito Populares nas décadas de 40 e 50, fazem sucesso até hoje entre os entusiastas automotivos.




Bom ai você ve 2 modelos de Hot Rods....

quarta-feira, 21 de abril de 2010

800 HP Skyline GTR vs 1000 HP Supra TT

Toyota Supra TT vs Porsche GT2 9ff, Modlin 2004

Astra Bi Turbo Magic Tuning

tuning


Som Tuning


Há quem diga que som tuning bom de se ouvir é o ronco de um V8 turbinado.
Quanto a isso não há dúvida! Mas chega uma hora que o ouvido pede um som mais cadenciado, a gatinha (ou gatinho) ao lado quer algo mais suave, ou então você quer impressionar os amigos com aquele batidão que vai lá no fundo da barriga...
Hoje em dia, existem diversas opções de geração de som para o veículo. Desde as mais tradicionais, como o CD Player e 2 alto-falantes na frente e 2 atrás, até sofisticados sistemas de som, com vídeo DVD integrado.
Para botar isso tudo "para falar", geralmente o sistema de amplificação do CD Player tem que ser "turbinado" com um módulo de potência.
Aí você escolhe: 500W, 1000W, 2000W? Tudo depende de até onde você quer ser ouvido (e sua conta bancária suporta).
Por último, não esqueça dos alto-falantes. De nada adianta excelentes geradores, módulos em paralelo, se não há saídas eficientes pra colocar o som pra fora.
Alto-falantes tuning normalmente são instalados cada um com sua especialidade. Assim, instala-se woofers e subwoofers para mandar ver no som pesadão, mid-bases para médios e tweeters. Outra possibilidade é instalar um driver de compressão automotivo para amplificar os médios -- ideal se você pretende disponibilizar o som do carrão em lugares ao ar livre.

tuning

terça-feira, 20 de abril de 2010

História do Tuning

A arte de alterar automóveis é já bastante antiga, a sua origem mistura-se com a origem dos automóveis. Foi na década de 1910, praticamente quando se deu o grande aumento do número de automóveis e a sua produção em série, que as primeiras pessoas começaram a alterar os motores dos famosos Ford Modelo T para obter mais potência. Sempre houve e haverá assim, pessoas que não estão contentes com o que o desempenho e aspecto do seu automóvel. Depois da Segunda Guerra Mundial este movimento intensificou-se nos Estados Unidos e na Europa e surgiram as primeiras empresas dedicadas à preparação de carros e motores. Um movimento que teve grande notoriedade foi o hot rodding. Surgiu na década de 1940, no final da guerra. Os jovens militares Americanos que regressavam ao país e com algum dinheiro, que gozavam alguma liberdade tinham disponíveis carros da década anterior a um preço bastante acessível. A indústria automóvel americana tinha estado dedicada a fornecer o exercito durante alguns anos e não tinha evoluido. Assim esses jovens, inicialmente na Califórnia, começaram a modificar os carros, introduzindo elementos que ainda hoje os caracterizam os hot-rods como o menor peso, maior potência, tejadilhos rebaixados, pneus largos, etc.
O nome Hot-rods provém da combinação de Roadster (rod) e Hot que significa quente. Anos mais tarde deu-se mais relevância ao aspecto e construíram-se alguns carros verdadeiramente virados para o show-off. 

Com o tempo algumas empresas foram criadas especificamente para a preparação de carros, nos EUA e Europa, algumas delas criando nomes que ainda hoje são bastante conhecidos. Em meados da decade 80, e com o sucesso do campeonato alemão de Turismos (DTM) onde viaturas de produção competiam dando muito espectáculo, contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento do tuning no continente Europeu. Os vários trofeus monomarcas e campeonatos criados nos vários países contribuiram tambem para o desenvolvimento do tuning. Os adeptos de automóveis procuravam peças e componentes usados em competição e que dessem um aspecto parecido esteticamente ao do seu carro preferido de competição, pois algures haveria um BMW, um Mercedes, um Alfa Romeo, um Renault a competir que inspirava os utilizadores dos automóveis normais.
Cada país ou continente desenvolveu um estilo próprio e sub-culturas que se movem em torno de automóveis modificados. O mercado do 
tuning é hoje em dia um sector que movimenta muito dinheiro. O sucesso dos filmes da saga Fast and Furious contribui também para a divulgação do tuning a um publico onde não chegava antes.

Origem do DUB Style

Em suas origens, DUB e Tuning não têm ligação nenhuma. Na década de 80 as empresas automobilísticas japonesas se dedicaram a desenvolver motores de alta perfomance pra competições, e logo, oriundo desse desenvolvimento, surgiram carros de caracteristicas esportivas para utilização nas ruas. A cada ano, as empresas tomadas como grande no Japão lançavam novos modelos e consequentemente foi surgindo a cultura dos carros japoneses de alta performance. Como toda tecnologia tende à custar caro, e nem todos tinham condições de comprar esses veículos, então iniciou-se um processo de adaptação dos veículos tido como "comuns" para torná-los esportivos. Essas modificações tinham como objetivo maximizar a capacidade do motor, dando a um veículo de passeio o desenvolvimento dos esportes. Como não havia o mercado de procura e oferta desses acessórios e peças esportivas, muitas dessas modificações eram feitas a partir de peças confeccionadas artesanalmente ou retidas dos carros de competições. A característica mais marcante do DUB style são rodas gigantescas e luxuosas, que não foram utilizadas com o objetivo de enfeite, e sim necessidade. Depois do lançamento do filme Velozes e Furiosos, que retratou com detalhes a cultura americana de modificação dos carros com acessórios ornamentais, pinturas multicoloridas, suspensões à ar e vários outros itens que davam ao carro caracteristicas exclusivas, houve uma fusão entre o Tuning e as caracteristicas do DUB style. Por esse motivo há uma confusão em concluir que o DUB é proveniente do Tuning, porém, ambas as tendências surgiram e épocas, países e objetivos diferentes.

DUBS


Dub style

Dub é um estilo de personalizar carros que vai além do mais conhecido Tuning. Foi criado na América do Norte, é muito apreciado pelosRappers. Eles transformam seu carro, na maioria das vezes um utilitário esportivo como Cadillac Escalade ou Hummer H2, com muitos acessórios e deixam seu veículo parecido com o seu estilo de viver. As principais características do DUB são rodas grandes, suspensões à ar, interior modificado e muito som. Na maioria das vezes, o carro é discreto, porém muito bem montado. Esse estilo vem se espalhando rapidamente pelo Brasil e pelo resto do mundo, porém, por ter peças mais caras e luxuosas, não é tão accessível quanto o Tuning, um jogo de rodas DUB pode chegar a R$120.000,00.

Tuning pelo Mundo


  • Tuning Alemão - dá-se mais importância às alterações mecânicas mas não esquecendo os elementos principais, como as saias laterais, as jantes grandes com pneus de perfil baixo, os pára-choques "racing", e a rebaixada suspensão que deixa o carro quase encostando ao chão.
  • Tuning Francês - é radical, mas neste caso dá-se mais importância às aerografias (vinis e pintura).
  • Tuning Brasileiro - largos body kits, gigantescas jantes, e uma pintura incluindo os tribais que dão grande estilo ao carro, alterações mecânicas, o nitro, e os neons;
  • Tuning Português - Quando se pensa no tuning português pensa-se nos carros da HondaSubaru e BMW a correrem na Ponte Vasco da Gama a mais de 240km/h. No entanto, isto não tem nada a ver com Tuning, mas sim com Street Racing. No entanto, há uma ligação directa: foram estas corridas de Street Racing, muitas vezes noticiadas nos telejornais que deram notoriedade à preparação dos automóveis. Em Portugal é difícil realizar o Tuning devido à legislação muito repressiva, mas actualmente já se consegue legalizar facilmente quase todas as modificações exceptuando de travões e amortecedores. Longe vão os dias que era proibido aplicar uma película nos vidros do carro e que era extremamente difícil legalizar umas jantes de medida superior à que vem no livrete do carro. Em Portugal, os sites mais antigos e mais famosos são o Tuning Online, Xtremetuning, Sprinttotal, etc. A nível de empresas, contamos com Bypower, Fmania, Tuning Party, UP Tuning, Maxi Tuning, etc. Tuning é uma forma de expressão, isso verifica-se até nos jogos para PlayStation e PC:Midnight Club 3, a série Need For Speed - Most Wanted, Underground e Carbon e a série Burnout - Burnout 2: Point Of Impact, Burnout 3: Takedown e Burnout: Revenge e Need for Speed Prostreet.
  • Tuning Japonês - resume-se a um estilo racing, denominado como JDM (japanese domestic market)




O Mercado

Com o tuning adquirindo espaço nas ruas e na mídia, o mercado passou a oferecer maiores opções desde o setor de auto-peças e acessórios after-market, até o setor de serviços. Já existem lojas e sites especializados no assunto (e são inúmeros), grandes lojas possuem departamentos voltados para esse público alvo, e os fabricantes têm a preocupação dofeedback dos clientes. Pode-se dizer que o tuning é uma atividade mais dinâmica que a preparação de motores, pois as novidades aparecem em ritmo frenético, constante, com novos materiais, idéias, e equipamentos a cada dia.



Celta Tuning

Tuning no Brasil


O desenvolvimento da categoria no Brasil teve maior reconhecimento após o lançamento e consagração pública do filme "Velozes e Furiosos". Até então, a personalização dos veículos era limitada, tanto pela pequena variedade de acessórios e equipamentos disponíveis no mercado, quanto pela própria cultura.
Antes da estréia de "Velozes e Furiosos" em 2001, o grande foco eram as competições de som automotivo, sendo a principal tendência automotiva para aqueles que se interessavam por veículos personalizados, e arrancada. Gradualmente, esses admiradores passaram a dispensar uma atenção maior à estética do veículo: rodas, neonxenon, suspensão e outros acessórios, entravam na composição da nota dos concorrentes em alguns campeonatos de som, enquanto cada vez mais na arrancada os competidores e patrocinadores preocupavam-se, de forma ainda discreta, com a estética de suas máquinas.
O marco da história do tuning no Brasil, que também é o marco mundial da consagração do tuning como vertente cultural e atividade econômica, é realmente o filme "Velozes e Furiosos". Após o filme, revistas especializadas em som automotivo e arrancada passaram a dar destaque não só aos veículos "trio elétrico" ou "preparados", e sim àqueles que tinham características da nova tendência que começava a se consolidar, o carro inteiro preparado. Gradativamente, essa tendência foi adquirindo espaço, inicialmente de forma isolada por aficionados por automóveis, que transformavam seus veículos em casa, oficinas e lojas de som, com os acessórios disponíveis no mercado, adesivos, etc. No filme, o principal alvo de transformações são os automóveis esportivos japoneses, como Mazda RX-7Mitsubishi EclipseHonda Civic e Toyota Supra. Os carros possuíam, além da preparação mecânica, adesivos laterais, asas (aerofólios), néon como iluminação noturna, e visual racing (preparação para corridas). E foi exatamente o visual que mais se destacou nos primeiros automóveis que apareceram no Brasil, pelo fato de ser o que mais chamou atenção.
As principais diferenças com relações ao filme, que poderiam ser considerados uma "regionalização" do estilo do filme, ficaram por conta tanto dos veículos quanto do nível de preparação. No Brasil, boa parte dos automóveis tunados tinha motor de pequena cilindrada, e eram modelos compactos. A realidade de "carros populares" se transformou, pelo menos no início, na realidade do tuning, ao menos para a maioria dos apaixonados por carro. As alterações mecânicas eram poucas, e como a oferta de peças também era pequena, valia a imaginação. Por isso mesmo, vemos carros que em 2001 eram considerados tuning, hoje totalmente defasados, desatualizados.
Além das mudanças citadas acima, a regionalização do tunning no Brasil gerou um novo fruto: O Lixuning. Trata-se de uma série de modificações bizarras e de mau gosto introduzidas no veículo, longe do equilibrio estético proporcionado no Tunning. No Lixuning, os carros constumam ser socados ao máximo, ser cobertos de adesivos de "manos vida loka s.a", combinações bizarras de peças como lanterna de Ecosport e farol de Celta em Fusca, rodas orbitais em Palio, entre outras modificações estéticas de gosto duvidoso. É, esse é o Lixuning!
Hoje, o movimento no Brasil tem mais força, atrai mais investimento, e o mercado é crescente. É possível ver Volkswagen Gol, um carro voltado para o mercado nacional e alguns países da América do Sul, Chevrolet Corsa, que não existe nos EUA, mas é presente no mercado e também é alvo do tuning na Europa, até o Nissan 350Z, um esportivo de ponta, japonês, e um dos maiores ícones do mercado atual.
Apesar de serem os esportivos japoneses da década de 90 os precursores do movimento tuning como ele é conhecido hoje, o mercado japonês é mais fechado. O estilo JDM (Japan Domestic Market) não é tão divulgado. Apenas conhecedores do assunto tem contato com ele, sabem o que significa. Enquanto no Japão o estilo consagrado pelo filme "Velozes" evoluiu, e muito, para o resto do mundo as tendências são outras. Por vários motivos. Os esportivos japoneses são pouco exportados. O drift, movimento automobilístico lá consagrado, não é difundido em larga escala. Em contrapartida, vê-se a toda hora clipes de música Black, ou Hip Hop, com carrões americanos, todo o ambiente de ostentação, e suas enormes rodas (o estilo DUB). E é aí que se encontra o Brasil: descobrindo seu próprio caminho em meio às vertentes mundiais.
Os estilos são variados e aumentam a cada dia. Para o japonês, existem o Vip Style, que são carros de grande porte, luxuosos, não necessariamente muito potentes ou novos, e com suspensão muito baixa, ou o JDM, que tem os carros mais parecidos com os do filme, e voltados em grande parte para o drifting.
Os europeus têm diversos estilos, diferentes de país para país. Alguns países têm projetos semelhantes aos brasileiros, como Espanha e Portugal, Já os adeptos do tuning nos EUA, vêm ditando as regras, graças à qualidade tecnológica, aos grandes investimentos. Mas o principal fator, atualmente, é a ascensão do Hip Hop na música, que espalha para todo o mundo as imagens do estilo DUB.

Tuning


Tuning (expressão inglesa traduzida como afinação ou optimização) ou car tuning (afinação de carros) é umpassatempo que consiste em alterar as características de facto de um automóvel a um nível de personalização extrema. No contexto costuma-se imprimir no automóvel um pouco da personalidade do seu dono; está sendo muito usado para agregar valor desportivo aos carros, tornando-se assim, a arte de dar ao carro mais performance, mais segurança, maisbeleza, tornando-o diferente e único. O tuning é aplicável a praticamente todos os componentes de um carro: rodas,pneussuspensão, alterações no motor, interior, carroçaria, tubos de escapeáudio. Há quem gaste um valor acima do próprio preço do carro com peças e acessórios, como pára-choques, asas, saias, neon, sistemas de NO² (óxido nitroso), etc. Todos estes componentes podem ser revistos de forma a terem um comportamento superior ou um aspecto que torne um carro "de série" em algo exclusivo e único.
tuning não deve apenas tornar o carro mais bonito. As alterações feitas, para além de ter preocupações estéticas, devem acrescentar características ao carro de forma a torná-lo mais potente, não desprezando a segurança e o comportamento do carro, sendo estas as características principais a conseguir. Normalmente estas alterações inspiram-se na competição, tendo os campeonatos de Super Turismo Europeu e Stock car, contribuindo significativamente para a disseminação do Tuning em nível mundial. Lançado em 2001, o filme "Velozes e Furiosos", desencadeou essa tendência pelo mundo inteiro.
NNTuning: Definição de condutor de grande qualidade, capaz de obter excelentes performances na sua condução.


Pesquisar